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Porquê um Cayman S?
Quando vi um ao vivo fiquei definitivamente apaixonado. Quando chegou o momento da decisão foi uma guerra com outra grande paixão (Lotus) que acabou por ganhar, por razões que posso elaborar mais tarde.
Pessoalmente não gosto de descapotáveis, por razões estéticas e algumas funcionais (maior rigidez, menor peso) prefiro sempre coupés. Para quem aprecia a sensação de conduzir a céu aberto sem dúvida que o Boxster S faz mais sentido, é a referência que todos conhecem já. Para mim apenas o 997 GT3 me faria mudar de ideias (muito €€€€), de resto o Cayman é mesmo o meu Porsche favorito de toda a gama actual, sem qualquer tipo de dúvida.
Quanto à questão Lotus Elise/Exige, é o meu outro carro de sonho, se tiver oportunidade de alargar a garagem mais tarde seria este a escolha. Fiz 2 test drives, um num Elise 111R e depois num Exige S 240 (com o performance pack). Era um carro que segui com muita atenção desde o lançamento do S2 algures em 2000, perdi a conta a todos os artigos que li e horas nos fóruns a investigar nestes anos todos, deu para criar vários test drives mentais e tudo :-)
Quando conduzi o carro correspondeu em quase tudo, direcção fantasticamente comunicativa, adoro o design do carro e as proporções hiper-compactas, o peso (ou ausência dele) claro, enfim, um driver's car a 110%. Não gostei muito do offset (ligeiro) dos pedais, pensei que o posicionamento seria perfeito, mas isto é uma picuice de resto a posição de condução é óptima . Entrar e sair do carro é uma das grandes desvantagens para muitos, para mim não achei complicado e faz parte do carácter hardcore do carro, parece que estás a entrar num mini sport-prótotipo!
Performances, o Exige S em especial é balístico, aceleração muito forte, super hiper-activo, é como aquele cão que está sempre a pedir "então!! atira a bola! atira a bola!" :D O impacto visual ainda é maior ao vivo do que em foto, lindo, mas inversamente também se nota mais um pouco de aspecto "kit-car" no exterior quando visto de perto.
Chegamos então ao Cayman: Antes de o comprar fiz 3 test drives longos por isso já tenho uma boa ideia das qualidades dinâmicas do carro. A sensação de solidez geral e a qualidade táctil "mecânica" dos comandos principais direcção/caixa/pedais é de facto excepcional. A rolar a velocidade de passeio é uma combinação de estares sempre ciente de tudo o que se passa mas envolto num casulo de perfeito conforto. Tens a sensação que podias fazer um milhão de kms que o carro nunca te ia deixar ficar mal. Mas não é pelo conforto que ali estava...
Quando se passa para modo de ataque a personalidade do carro muda radicalmente, a melhor forma de descrever é mesmo como um Exige em ponto grande. Esta personalidade "Jekyll/Hyde" é uma das suas grandes qualidades.
O chassis é hiper-rígido, preciso, sem folgas, mudanças de direcção e transferências de massa com muito pouca inércia. Com o sistema PASM opcional em modo sport o carro fica como um bloco mas ainda sentes tudo a trabalhar para cortar aquelas arestas que fariam com que o carro perde-se eficácia.
Os lendários travões Porsche são isso mesmo, o "bite", progressividade e feeling são perfeitos, sem folgas ou pontos "mortos". O posicionamento dos pedais ideal para ponta/tacão, um prazer para o jogo de pés.
O motor... o motor é algo de épico. Aqui está uma das maiores diferenças para o mais modesto 4 cilindros Toyota. Enquanto que no Lotus ligas o motor e és brindado com um familiar barulho de "hot-hatch" e rapidamente te colocas em movimento para o esquecer e deixar em background no Porsche é muita da experiência. O 6 cilindros boxer "irrompe" para a vida com aquele barulho inconfundível e só o seu trabalhar ao ralenti é um prazer em si. Em andamento então é fonte de sorriso permanente, quando se começa a entrar nas bandas superiores de rotação a complexidade da harmonia é tal que quase que dá para apanhar o timbre metálico individual dos vários componentes do motor. Para além disso nota-se bem que é um motor de maior capacidade que sobe até aos limites perfeitamente à vontade, sem aquela sensação de estar a ser "esganado" e em esforço desconfortável típico dos motores de menor capacidade cúbica de 4 cilindros.
Haverão outros mundos concerteza, GT3's, Astons, Lambos, V8s e V12's Ferrari, etc, mas para mim é uma revelação! Estou deveras curioso para ver o efeito do escape desportivo neste já de si notável combo.
Acho a silhueta de coupé do carro apaixonante, montes de pormenores para deliciar a vista, com destaque para a traseira, sem dúvida uma das mais sensuais da actualidade.
Pessoalmente não gosto de descapotáveis, por razões estéticas e algumas funcionais (maior rigidez, menor peso) prefiro sempre coupés. Para quem aprecia a sensação de conduzir a céu aberto sem dúvida que o Boxster S faz mais sentido, é a referência que todos conhecem já. Para mim apenas o 997 GT3 me faria mudar de ideias (muito €€€€), de resto o Cayman é mesmo o meu Porsche favorito de toda a gama actual, sem qualquer tipo de dúvida.
Quanto à questão Lotus Elise/Exige, é o meu outro carro de sonho, se tiver oportunidade de alargar a garagem mais tarde seria este a escolha. Fiz 2 test drives, um num Elise 111R e depois num Exige S 240 (com o performance pack). Era um carro que segui com muita atenção desde o lançamento do S2 algures em 2000, perdi a conta a todos os artigos que li e horas nos fóruns a investigar nestes anos todos, deu para criar vários test drives mentais e tudo :-)
Quando conduzi o carro correspondeu em quase tudo, direcção fantasticamente comunicativa, adoro o design do carro e as proporções hiper-compactas, o peso (ou ausência dele) claro, enfim, um driver's car a 110%. Não gostei muito do offset (ligeiro) dos pedais, pensei que o posicionamento seria perfeito, mas isto é uma picuice de resto a posição de condução é óptima . Entrar e sair do carro é uma das grandes desvantagens para muitos, para mim não achei complicado e faz parte do carácter hardcore do carro, parece que estás a entrar num mini sport-prótotipo!
Performances, o Exige S em especial é balístico, aceleração muito forte, super hiper-activo, é como aquele cão que está sempre a pedir "então!! atira a bola! atira a bola!" :D O impacto visual ainda é maior ao vivo do que em foto, lindo, mas inversamente também se nota mais um pouco de aspecto "kit-car" no exterior quando visto de perto.
Chegamos então ao Cayman: Antes de o comprar fiz 3 test drives longos por isso já tenho uma boa ideia das qualidades dinâmicas do carro. A sensação de solidez geral e a qualidade táctil "mecânica" dos comandos principais direcção/caixa/pedais é de facto excepcional. A rolar a velocidade de passeio é uma combinação de estares sempre ciente de tudo o que se passa mas envolto num casulo de perfeito conforto. Tens a sensação que podias fazer um milhão de kms que o carro nunca te ia deixar ficar mal. Mas não é pelo conforto que ali estava...
Quando se passa para modo de ataque a personalidade do carro muda radicalmente, a melhor forma de descrever é mesmo como um Exige em ponto grande. Esta personalidade "Jekyll/Hyde" é uma das suas grandes qualidades.
O chassis é hiper-rígido, preciso, sem folgas, mudanças de direcção e transferências de massa com muito pouca inércia. Com o sistema PASM opcional em modo sport o carro fica como um bloco mas ainda sentes tudo a trabalhar para cortar aquelas arestas que fariam com que o carro perde-se eficácia.
Os lendários travões Porsche são isso mesmo, o "bite", progressividade e feeling são perfeitos, sem folgas ou pontos "mortos". O posicionamento dos pedais ideal para ponta/tacão, um prazer para o jogo de pés.
O motor... o motor é algo de épico. Aqui está uma das maiores diferenças para o mais modesto 4 cilindros Toyota. Enquanto que no Lotus ligas o motor e és brindado com um familiar barulho de "hot-hatch" e rapidamente te colocas em movimento para o esquecer e deixar em background no Porsche é muita da experiência. O 6 cilindros boxer "irrompe" para a vida com aquele barulho inconfundível e só o seu trabalhar ao ralenti é um prazer em si. Em andamento então é fonte de sorriso permanente, quando se começa a entrar nas bandas superiores de rotação a complexidade da harmonia é tal que quase que dá para apanhar o timbre metálico individual dos vários componentes do motor. Para além disso nota-se bem que é um motor de maior capacidade que sobe até aos limites perfeitamente à vontade, sem aquela sensação de estar a ser "esganado" e em esforço desconfortável típico dos motores de menor capacidade cúbica de 4 cilindros.
Haverão outros mundos concerteza, GT3's, Astons, Lambos, V8s e V12's Ferrari, etc, mas para mim é uma revelação! Estou deveras curioso para ver o efeito do escape desportivo neste já de si notável combo.
Acho a silhueta de coupé do carro apaixonante, montes de pormenores para deliciar a vista, com destaque para a traseira, sem dúvida uma das mais sensuais da actualidade.